08 janeiro 2007
Eixo de torção
A idéia nasceu com o citroen 7/11 (o Traction Avant) de 1934. Além de meio elástico ser uma barra de torção, o próprio eixo – primeiro tubular e logo depois de seção cruciforme-podia se torcer e com isso proporcionar alguma independência entre as rodas traseiras. O efeito era parecido, mas o custo era bem mais baixo do que em uma suspensão independente na acepção da palavra. O resultado final foi muito bom.
No período que se seguiu à segunda guerra mundial, a solução voltaria a ser adotada no DKW F102 e seu clone, o Audi em 1965. O eixo de torção logo se espalhou pelos carros de tração dianteira do grupo Volkswagen e hoje está presente em muitos carros pequenos e médios mundo afora.
Esse conceito de suspensão e aplicável apenas a traseira e em carros de tração dianteira (não há como transmitir tração com ele), tem baixo custo de produção e não requer alinhamento por toda a vida útil. Sua maior limitação é o fato de levar as rodas a acompanhar em parte a rolagem em curvas gerando um cambarem positiva na roda externa, o que levar a saída de traseira.
Em principio, a possibilidade de se torcer torna esse eixo um grande estabilizador, dispensando esta barra em muitos casos. Todavia o fabricante pode adicioná-lo caso deseje maior resistência à rolagem.
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