08 junho 2007
Duplo eixo em “I”
Suspensão usada em picapes da Ford f-100 e F-1000 desde 1968 Ranger até 1997 e o atual F-250 com o nome de Twin-I-beam, é uma variação do semi-eixo, cujo centro de articulação fica no lado oposto. A diferença básica está no comprimento do semi-eixo, cujo centro de articulação fica no lado oposto. Desse modo a variação de cambagem é menor, mas continua a existir. É também uma solução critica do ponto de vista de comportamento. A mola helicoidal.
Semi-eixo oscilante
È uma da formas mais simples de suspensão... E a pior entre as independentes. O eixo e a roda movimentam-se de maneira pendular, o que acarreta grande variação de cambagem ao longo do curso: passa de negativa coma a suspensão comprimida, a positiva quando está toda distendida.
Todos conhecem essa suspensão: é a traseira do fusca e da Kombi esta até 1974. Quem nunca viu ou pior sentiu ao volante um desses modelos com cambagem positiva acentuada em uma curva tomada em velocidade?
O sistema pode ser usado com qualquer meio elástico em eixos motrizes ou não Nos VW de motor traseiro sempre foi associado à barra de torção, mas os Renault dauphine gordine e1093 o usavam com mola helicoidal. Também era assim no utilitário alemão Tempo, de tração dianteira, e em muitos Mercedes antigos, até mesmo o clássico 300SL de 1954. No triumph spitfire inglês era usado feixe de molas.
02 junho 2007
Multibraço
Alguns carros passaram de eixo de torção a multibraço em uma nova geração como o Vectra em 1995 o peugeot406 em relação ao 405 o focus ante Escort e o Golf na quinta geração, visando a otimizar o comportamento em alta velocidade, usual na Europa. Também equipa modelos de tração traseira de marcas como BMW Mercedes e Porche911. pode funcionar com qualquer meio elástico mas só existe molas helicoidais e pneumáticas.
Braço arrastado e semi-arrastado continuação
O braço semi-arrastado segue o mesmo conceito do arrastado, mas tem o braço montado em ângulo com eixo transversal do veiculo, para anular parte da rolagem sobre a cambagem. Os dois sistemas são eficientes modos de suspensão independente, que podem ser combinados a molas helicoidais ou barras de torção. Esta última é uma solução comum em carros franceses, pois resulta em um conjunto compacto e com pouca intrusão no compartimento de bagagem. Também equipou o Porche911 até o modelo 1993.
Embora tenha surgido aqui em 1975, com a Kombi, e logo depois na variant II (1977), o conceito de braço semi-arrastado na traseira só ganhou projeção em 1992 com o Omega, por seu notável comportamento dinâmico. Foi muito utilizado pelos alemães de alto desempenho e tração atrás BMW, Mercedes até ser substituído pelo sistema multibraço. O grupo VW também o utiliza em alguns modelos de tração integral que não podem manter o eixo de torção. Hoje não mais equipa automóveis nacionais.
Já o braço arrastado, aplicado apenas na traseira e quando a tração é dianteira, chegou a produção nacional com o Tipo em 1996 nosso Tempra utilizava conceito multibraço, embora o italiano fosse como o tipo. Hoje está em modelos Fiat marea palio weekend, Renault scénic, citroen, picasso, peugeot206 e mercedes-bens classeA.
O conceito pode ser aplicado também na dianteira como no fusca e na Kombi com braços arrastados sobrepostos, mas neste caso os resultados são inferiores aos de um sistema com braços sobrepostos ou um mcpherson.
O mau resultado deve-se a falta total de compensação da rolagem em que a cambagem das rodas acompanha a inclinação da carroceria e á variação do caster ficando por momentos desigual entre uma roda e a outra, o explicado shimmy. Foi para tentar evita-lo que o fusca passou a vir com amortecedor de direção em 1960.