O braço semi-arrastado segue o mesmo conceito do arrastado, mas tem o braço montado em ângulo com eixo transversal do veiculo, para anular parte da rolagem sobre a cambagem. Os dois sistemas são eficientes modos de suspensão independente, que podem ser combinados a molas helicoidais ou barras de torção. Esta última é uma solução comum em carros franceses, pois resulta em um conjunto compacto e com pouca intrusão no compartimento de bagagem. Também equipou o Porche911 até o modelo 1993.
Embora tenha surgido aqui em 1975, com a Kombi, e logo depois na variant II (1977), o conceito de braço semi-arrastado na traseira só ganhou projeção em 1992 com o Omega, por seu notável comportamento dinâmico. Foi muito utilizado pelos alemães de alto desempenho e tração atrás BMW, Mercedes até ser substituído pelo sistema multibraço. O grupo VW também o utiliza em alguns modelos de tração integral que não podem manter o eixo de torção. Hoje não mais equipa automóveis nacionais.
Já o braço arrastado, aplicado apenas na traseira e quando a tração é dianteira, chegou a produção nacional com o Tipo em 1996 nosso Tempra utilizava conceito multibraço, embora o italiano fosse como o tipo. Hoje está em modelos Fiat marea palio weekend, Renault scénic, citroen, picasso, peugeot206 e mercedes-bens classeA.
O conceito pode ser aplicado também na dianteira como no fusca e na Kombi com braços arrastados sobrepostos, mas neste caso os resultados são inferiores aos de um sistema com braços sobrepostos ou um mcpherson.
O mau resultado deve-se a falta total de compensação da rolagem em que a cambagem das rodas acompanha a inclinação da carroceria e á variação do caster ficando por momentos desigual entre uma roda e a outra, o explicado shimmy. Foi para tentar evita-lo que o fusca passou a vir com amortecedor de direção em 1960.
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