20 novembro 2006
Mcpherson
Desenvolvida e depois patenteada por Earle steele mcpherson em 1946, a suspensão mcpherson (lê-se “mecfêrson”) surgiu em 1949 na dianteira do Ford Vedette francês, de tração traseira; o Simca chambord a trouxe ao Brasil.
Seu uso mais freqüente hoje é com tração dianteira, embora bons exemplo de veículos de tração traseira continuem a usá-la: Porche boxter, 911 e os BMWs.
Trata-se de um sistema simples e eficiente de suspensão independente. Sua disposição típica consiste em uma coluna telescópica com mola helicoidal e amortecedor concêntricos (isto é a mola está “enrolada” em torno do amortecedor), fixa na parte superior por um mancal, e um braço transversal na parte inferior.
Mas pode haver suspensão MCpherson também com feixe transversal de molas semi-eliticas, como na traseira do Uno, e com barra de torção, como na dianteira do Porsche 911 da série 964 até 1993 (passou a mola helicoidal na série 993).O que importa para a definição é a geometria da suspensão, não o meio elástico
Por falar em geometria, a suspensão McPherson original previa controle longitudinal da roda por meio do estabilizador era parte integral da suspensão e não apenas um dispositivo para controle de rolagem (inclinação da carroceria em curvas). O carro não andaria sem ele.
Quando começou a ser usada nos Fiats 127/147, já de tração dianteira, a McPherson manteve o principio original, só que o estabilizador não era mais suficiente para o controle longitudinal. Começou então, na linha Uno 1991, a ser usado um tensor longitudinal dedicado o estabilizador a essa função, podendo até ser dispensado o estabilizador.
Além da vantagem inerente à independência entre as rodas, a suspensão Mcpherson é de simples construção. Ocupa menos espaço que , por exemplo, a de braços sobrepostos (leia a diante) e contribui para reduzir o peso do veículo.
08 novembro 2006
De dion
Por incrível que pareça foi criada e patenteada pelo conde francês Albert de dion em 1893 e utilizada no carro que produziu em 1899. É um eixo rígido motriz, mas com o diferencial fixado ao chassi e não ao eixo, solução bem superior ao eixo tradicional pela questão de massa não suspensa e mais ainda em relação ao semi-eixo oscilante. O movimento do diferencial chega às rodas por semi-arvores...
alguns exemplos eixo rigido
Na produção nacional, utilizaram esse conceito na traseira automóveis de tração atrás como Opala, Chevette, Dodges (1800/polara e também os de oito cilindros) entre outros, e de tração a frente: Corcel I/II e bem antes o DKW-Vemag. Hoje os picapes leves como Courier e Strada e os médios (S10,Frontier,L200 os argentinos Hilux e Ranger) e outros.
02 novembro 2006
Eixo rígido...
O tipo mais simples e antigo de suspensão e um eixo ligando as rodas e fixado ao chassi, com interposição de uma mola transversal ou duas longitudinais.
Sua simplicidade tem vantagens: baixo custo, robustez, ausência de manutenção (não requer alinhamento de câmber jamais) e quando aplicado a traseira, a propriedade de manter as rodas sempre verticais em curvas. No entanto, e fácil perceber seu maior inconveniente: a total dependência entre as rodas do mesmo eixo faz com que toda oscilação sofrida por um lado chegue ao outro, o que perturba o comportamento.No caso da suspensão dianteira o eixo rígido contribui para o temido xhimmy uma oscilação de média intensidade das rodas que é transmitida ao volante. Esse tipo de ixo também resulata em grande peso não-suspenso, o oposto do que se busca para o conforto de rodagem e a estabilidade. Numa ondulação de asfalto, por exemplo, as rodas tendem a perder contato com o solo, situação que pode constituir risco
01 novembro 2006
para quem não me conhece...
26 outubro 2006
24 outubro 2006
Barra estabilizadora...
Vale explicar ainda a função da barra estabilizadora, ou estabilizador. Preso aos dois lados da suspensão (seja dianteira ou traseira), controla a rolagem e tem um efeito colateral positivo: permite molas mais macias, para ganho em conforto ao transpor irregularidades em linha reta (salvo se estas atingirem as rodas de apenas um lado, quando a rigidez do estabilizador será percebida).
É por isso que modelos do segmento inferior, como Chevrolet Celta e Peugeot 206 com motor 1,0-litro, que não usam estabilizador para redução de custos, têm rodar mais rígido que o de modelos com suspensões similares equipados com a barra, como o Corsa antigo e o 206 1,4 ou 1,6. Quando a Ford adotou estabilizador dianteiro no Fiesta, em 1995 na Europa (1996 no Brasil), pôde utilizar molas cerca de 20% mais macias.
É por isso que modelos do segmento inferior, como Chevrolet Celta e Peugeot 206 com motor 1,0-litro, que não usam estabilizador para redução de custos, têm rodar mais rígido que o de modelos com suspensões similares equipados com a barra, como o Corsa antigo e o 206 1,4 ou 1,6. Quando a Ford adotou estabilizador dianteiro no Fiesta, em 1995 na Europa (1996 no Brasil), pôde utilizar molas cerca de 20% mais macias.
Os amortecedores..
Uma vez compreendidas as molas, passemos ao amortecedor, que existe para que haja controle dos movimentos da suspensão. Não serve para "absorver choques", como sugere o nome em inglês (nos Estados Unidos somente) shock absorber, embora ajude a evitar que uma suspensão chegue ao fim de curso, nos impactos de até média intensidade da roda contra um buraco ou obstáculo. Na França chama-se amortisseur, e na Inglaterra, damper, este o equivalente a amortecedor.Seu princípio de funcionamento é a dificuldade que um líquido tem para passar por orifícios de pequeno diâmetro. É como uma seringa de injeção com e sem agulha: sem ela o êmbolo expulsa líquido mais facilmente do que com ela. Como o líquido (neste caso, óleo) agita-se muito durante o trabalho do amortecedor, mantê-lo pressurizado com um gás inerte — como o nitrogênio — ajuda a evitar que se formem bolhas de ar, fenômeno chamado de cavitação, que afeta sua eficiência. São os amortecedores a gás, que continuam hidráulicos, só que são pressurizados
histerese
A palavra histerese e um pouco complicada para entender mais vou explicar mais ou menos o que ela quer dizer depois dessa explicação ficara um pouco mais facil entender os artigos que virão no futuro: "histerese" É usado um modelo mecânico simples, composto pou uma mola de comprimento unitario ligado a uma massa M, que se move sem atrito ao longo um trilho vertical retilíneo. A outra extremidade da mola está presa a um ponto fixo A.
" veja a figura e mais facil entender"
molas
Entre as molas mecânicas, três são usadas em automóveis: a de flexão, em que uma lâmina ou mais juntas se flexionam; a de torção, situação descrita pelo próprio nome; e a helicoidal, que pode ser considerada uma mola de torção enrolada. O que caracteriza a torção é uma seção infinitamente pequena se torcer em relação à outra, e isso ocorre tanto na barra ou lâmina de torção quando na mola helicoidal.Há outro tipo de mola mecânica, cujo nome muitos erroneamente atribuem aos automóveis: a mola espiral. Utilizada nos relógios e nos mecanismos de corda de brinquedos, seu princípio de funcionamento é a flexão, não a torção. A confusão se deve à aparência da mola helicoidal, que se assemelha à da espiral. Depois vem a mola helicoidal, cuja instalação é bem mais simples e, por isso mesmo, domina o cenário mundial. Finalmente a mola de flexão — em geral um feixe de lâminas —, a menos eficiente das três, embora possa ser usada como elemento de ligação e assim economizar peso. Era o caso do DKW-Vemag, cujo elemento de ligação superior era a própria mola, e dos Fiats 500/600, em que fazia as vezes de elemento de ligação inferior.Existe um tipo de mola de flexão que consiste de lâmina única: a mola parabólica, como as utilizadas na suspensão traseira dos picapes Corsa, Strada e Courier e do utilitário esporte Blazer desde o modelo 2000. Sua desvantagem em relação ao tipo feixe é não haver histerese, o evento físico de uma lâmina atritar-se contra a vizinha. Embora facilite, até certo ponto, o trabalho do amortecedor de conter as oscilações, a histerese tende a produzir ruído, o que a mola parabólica evita. Há ainda a mola de borracha. Em princípio é um ótimo elemento elástico, devido à elevada histerese, mas sua aplicação em automóveis é um tanto difícil, além da baixa durabilidade comparada à da mola de aço.
suspenção
Embora a maioria de seus componentes esteja invisível de fora do veículo, a suspensão é um elemento essencial da mecânica para seu conforto de rodagem e estabilidade. Muitos, porém, desconhecem seu funcionamento ou têm conceitos errados sobre a função de cada componente.A função mais óbvia da suspensão é evitar que as irregularidades do piso sejam transmitidas para o veículo, numa primeira fase, e para os ocupantes numa segunda, providência tomada antes mesmo de o automóvel existir.
A suspensão tem esse nome porque, nas carruagens a cavalo mais luxuosas, a carroceria ficava literalmente suspensa entre os eixos. Era a maneira de conseguir o máximo conforto. Não ficava portanto sobre os eixos, como nas carroças.
veja so o que a falta de cuidados com o seu veiculo provoca
De janeiro a julho deste ano, ao menos 147.262 veículos pararam nas estradas concedidas do Estado de São Paulo devido a problemas mecânicos, segundo levantamento da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). Em média, são cerca de 700 atendimentos realizados por dia pelas equipes de atendimento das concessionárias.
Em segundo lugar no número de atendimentos estão as ocorrências por pneu furado. No mesmo período, foram 41.403 veículos parados devido ao problema. Em média, são 197 casos por dia.
A terceira causa de atendimentos são as panes secas, quando os carros param devido à falta de combustível. Segundo a Artesp, entre janeiro e julho deste ano foram 27.768 carros que pararam por falta de gasolina no Estado de São Paulo, uma média de 132 por dia. Em quarto lugar ficam as panes elétricas: 83 por dia, totalizando 17.516.
De acordo com a Artesp, paradas por falta de combustível e pneu furado podem causar congestionamentos e acidentes nas estradas e poderiam ser evitadas se os motoristas realizassem uma inspeção no veículo.
Em segundo lugar no número de atendimentos estão as ocorrências por pneu furado. No mesmo período, foram 41.403 veículos parados devido ao problema. Em média, são 197 casos por dia.
A terceira causa de atendimentos são as panes secas, quando os carros param devido à falta de combustível. Segundo a Artesp, entre janeiro e julho deste ano foram 27.768 carros que pararam por falta de gasolina no Estado de São Paulo, uma média de 132 por dia. Em quarto lugar ficam as panes elétricas: 83 por dia, totalizando 17.516.
De acordo com a Artesp, paradas por falta de combustível e pneu furado podem causar congestionamentos e acidentes nas estradas e poderiam ser evitadas se os motoristas realizassem uma inspeção no veículo.
08 outubro 2006
escape
combustão
Combustão - neste tempo as válvulas ainda permanecem fechadas. No momento que o
Êmbolo (pistão) atinge o PMS, a vela de ignição produz uma centelha.
Elétrica que inflama a mistura ar + combustível, dando lugar a uma
Explosão (expansão de gases devido ao aumento de temperatura)
Que força o embolo para baixo. O embolo (pistão), através da biela, Transmite ao eixo de manivelas o impulso recebido, fazendo-o girar
compressão
admissão
Admissão-quando o embolo desce dentro do cilindro, no primeiro tempo do ciclo,
O cilindro recebe certa quantidade de combustível misturado com a
quantidade de ar apropriada. Esta mistura é admitida no cilindro através da
abertura exposta pela válvula de admissão e aspirada devido à sucção
produzida pela descida do êmbolo no interior do cilindro. durante este tempo
a válvula de escape permanece fechada.
entendimento
Vou de essa vez explicar o funcionamento de um motor estou cansado de ver alguns garotos chegarem à oficina pedirem para “aspirar o meu motor”.
Os garotos por não saberem o funcionamento de um motor acham que quando colocam uma turbina e faz aquele barulho da válvula de prioridade acha que o motor esta aspirado, mas não é isso vou mostrar agora como funciona o motor aspirado.
O funcionamento do motor de quatro tempos funciona dessa maneira admissão compressão combustão e expansão este motor tem o nome ciclo otto 4 tempos.
Os garotos por não saberem o funcionamento de um motor acham que quando colocam uma turbina e faz aquele barulho da válvula de prioridade acha que o motor esta aspirado, mas não é isso vou mostrar agora como funciona o motor aspirado.
O funcionamento do motor de quatro tempos funciona dessa maneira admissão compressão combustão e expansão este motor tem o nome ciclo otto 4 tempos.
21 agosto 2006
oleo
Bom para começar a trocarmos algumas ideias vamos falar do oleo do motor. Jà vi muita gente falar de tudo inclusive engenheiros com opiniões diferente um do outro, não sei direito se isso se deve a falta de informações ou é experiencia do dia a dia. Tenho observado a um tempo esse acontecimento nos motores inclusive numa frota de veiculos que ajudei a contrlolar ultimamente. Alguns pontos que observei, qualidade do oleo e um ponto fundamental colocar oleo de má qualidade não e de se aconselhar mais tambem tenho observado que esses oleos sinteticos para rodar muito tempo e uma coisa que não me agrada observei em alguns desses carros muita carbonização no carter e principalmente no cabeçote o que me faz a acreditar que e melhor trocar o oleo mais cedo com uma quilometragem menor. Nessa froca que ajudei a administra reparei os carros que tivemos que abrir tampa de valvulas para verificar algum vazamento não criava borra estava limpo isso tambem aconteceu nos carter que foram abertos tambem. Nesses carros que são de frota rodam muito coisas meio absurda não vou nem comentar, nos faziamos manutenção a cada 5.000 km para verificação de pastilhas freios e em todas essas manutenções trocavamos o oleo,e o filtro a cada 10.000 km não colocamos oleo caro mais ou menos na faixa de 5.00 reais a relação custo beneficio disso posso dizer que não nem nem menos do que colocar o oleo de 30.00 reais a cada 20.000 e mais ou menos a igual. já ouvir engenheiro dizer que é a gasolina, pode até ser verdade já que o carro a alcool não cria borra porem também posso dizer que com a experiencia aprendi que trocar o oleo tambem ajuda e muito e não precisa colocar oleo muito caro não trocando ta bom.
Este motor que da foto e de um ka quebrou duas bielas o bloco e 2 pistões tudo por causa de
borra na peneira da bomba de oleo.
Obrigado a todos não esqueçam de comentar!!!
Este motor que da foto e de um ka quebrou duas bielas o bloco e 2 pistões tudo por causa de
borra na peneira da bomba de oleo.
Obrigado a todos não esqueçam de comentar!!!
20 agosto 2006
vamos começar
Meu nome e Rogerio sou mecânico a muito tempo, praticamente nasci mecânico e sou filho de um mecânico, ja tem muito tempo que pensava em colocar alguma coisa aqui na net para informar e trocar ideias com mecânicos e usuarios, como estou passando por um momento de descanço merecido ja que tenho trabalhado sem ferias a muito resolvi começar alguma coisa, ja tinha feito algumas comunidades no orkut mas não gostei muito agora resolvi fazer este blog que é algo parecido com o que eu gostaria de fazer, vou colocar aqui algumas mensagem para usuarios do carro aqueles que só sabem dirigir e também gostaria que mecânicos trocassem esperiencias ocorridas no seu dia a dia, peço que colaborem não mandando comentarios que não sejam relacioanados a nossa profissão obrigado.Vamos agora a nossa largada não esqueça dos comentarios!!!!
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