Desenvolvida e depois patenteada por Earle steele mcpherson em 1946, a suspensão mcpherson (lê-se “mecfêrson”) surgiu em 1949 na dianteira do Ford Vedette francês, de tração traseira; o Simca chambord a trouxe ao Brasil.
Seu uso mais freqüente hoje é com tração dianteira, embora bons exemplo de veículos de tração traseira continuem a usá-la: Porche boxter, 911 e os BMWs.
Trata-se de um sistema simples e eficiente de suspensão independente. Sua disposição típica consiste em uma coluna telescópica com mola helicoidal e amortecedor concêntricos (isto é a mola está “enrolada” em torno do amortecedor), fixa na parte superior por um mancal, e um braço transversal na parte inferior.
Mas pode haver suspensão MCpherson também com feixe transversal de molas semi-eliticas, como na traseira do Uno, e com barra de torção, como na dianteira do Porsche 911 da série 964 até 1993 (passou a mola helicoidal na série 993).O que importa para a definição é a geometria da suspensão, não o meio elástico
Por falar em geometria, a suspensão McPherson original previa controle longitudinal da roda por meio do estabilizador era parte integral da suspensão e não apenas um dispositivo para controle de rolagem (inclinação da carroceria em curvas). O carro não andaria sem ele.
Quando começou a ser usada nos Fiats 127/147, já de tração dianteira, a McPherson manteve o principio original, só que o estabilizador não era mais suficiente para o controle longitudinal. Começou então, na linha Uno 1991, a ser usado um tensor longitudinal dedicado o estabilizador a essa função, podendo até ser dispensado o estabilizador.
Além da vantagem inerente à independência entre as rodas, a suspensão Mcpherson é de simples construção. Ocupa menos espaço que , por exemplo, a de braços sobrepostos (leia a diante) e contribui para reduzir o peso do veículo.